Tratando-se de uma doença dermatologicamente autoimune e não transmissível. Sua característica principal é a perda da pigmentação natural da pele. Isso ocorre porque há uma redução no número ou na função dos melanócitos, células localizadas na epiderme responsáveis pela produção de melanina.
Essa doença pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum em duas faixas etárias: 10 a 15 anos e 20 a 40 anos. O estresse físico, emocional e a ansiedade são fatores comuns no gatilho ou no agravamento da doença.
A despigmentação da pele ocorre geralmente em forma de manchas brancas (hipocromicas), também chamadas de hipocromia, tem diversos tamanhos. Pode ocorrer em qualquer parte da pele, inclusive nos olhos e retina. Os locais mais comuns são face mãos.
A técnica, mais frequentemente utilizada para camuflar vitiligo, é a micropigmentação paramédica. Ela permite disfarçar a diferença de tons da pele através de pigmentos no tom o mais próximo possível da pele do paciente.
O propósito é alcançar a harmonia da coloração dos tecidos com esse método que é bastante eficaz, porque ele suaviza o contraste entre as manchas e o tecido ao redor.
Para isso a escolha do pigmento deve ser bem estudada pelo profissional, de modo que seja o mais assertivo possível para realizar a cobertura da área necessária com a micropigmentação corretiva de vitiligo.
Para que seja possível realizar esse procedimento, é de suma importância que a doença esteja estabilizada por um bom período de tempo, se já não surgem manchas novas e se há crescimento das atuais. Essa informação é fundamental, pois se a doença não estiver estável, há um grande risco de a micropigmentação não atingir o resultado esperado, ou pior, as manchas aumentarem ou surgir novas manchas devido ao processo inflamatório que ocorre no local quando não há essa estabilidade.
Portanto, para realizar qualquer tipo de camuflagem de vitiligo, é importante que o cliente consulte um dermatologista de sua confiança e esteja com a doença estabilizada.
Alguns cuidados devemos ressaltar que quem usa medicamento para a doença deve suspender o seu uso pelo menos trinta dias antes de se submeter ao procedimento, também é recomendado que a pessoa não se expõe ao sol por pelo menos 90 dias para a avaliação do tom da pele natural ser fidedigno, e por último é orientado que se a pessoa se alimenta muito de alimentos ricos em betacaroteno (habito normal entre esses pacientes que visam “ativar” mais a cor pela alimentação) evitem esses alimentos por no mínimo 90 dias antes também.
Os resultados são visíveis já na primeira aplicação, mas também necessitando de novas sessões principalmente quando se trata de áreas do corpo mais oleosas, regiões palmares ou de movimento.
As manchas brancas são totalmente preenchidas, garantindo uma melhor aparência e devolvendo a autoestima dos pacientes.
A dermopigmentação paramédica em Aréolas, oferece um trabalho de resgate de autoestima e feminilidade para mulheres que sofreram com a perda da Aréola após o diagnóstico de câncer de mama, e até mesmo para mulheres e homens que apresentaram necrose ou falhas nas aréolas com a cirurgia plástica, e esse trabalho ganhou muita importância quando médicos cirurgiões perceberam que com essa técnica evitariam o retorno das pacientes para o bloco cirúrgico.
Levando em consideração a grande quantidade de diagnósticos de câncer de mama e cirurgias estéticas realizadas, temos um mercado de trabalho que demanda profissionais especialistas e capacitados no assunto.